Piripiri, PI – O município de Piripiri se tornou um polo de intercâmbio internacional na área da saúde. Nesta quarta-feira (4), uma delegação de seis nações de língua portuguesa – Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – visitou a cidade para conhecer de perto o programa Saúde Digital em Piripiri. O município foi piloto do programa e tem sido reconhecido como referência em Saúde Digital no Brasil. 3n4u5w
A comitiva percorreu a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro Matadouro, o espaço de Saúde Indígena na Casa dos Conselhos e o Centro de Imagem Municipal Raulino Pereira (CIM). A impressão geral entre os visitantes foi de iração pela estrutura e pelos resultados alcançados.
A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, anfitriã da missão internacional, celebrou o reconhecimento. “Inauguramos o programa em abril de 2023, e os resultados são excelentes. Reduzimos filas, melhoramos o atendimento, e a Saúde Digital está em todos os nossos centros de saúde. Recebemos visitas de outros estados e, agora, de seis nações. É uma alegria imensa ver Piripiri como referência nacional”, declarou a gestora.
O secretário de Saúde do Estado do Piauí, Antônio Luís Soares, também enfatizou o impacto do projeto. “Os representantes internacionais ficaram encantados. Nosso programa cresceu muito, e nossos países irmãos desejam levar essa experiência para aprimorar a saúde de suas populações”, destacou.
A coordenadora do CIM, Kaylane Alves, ressaltou a eficiência da centralização dos serviços: “Todas as ações de saúde estão agora integradas ao Centro Adauto Rezende. Tudo se tornou mais rápido e eficiente, e a população aprovou essa nova realidade”.
Josélio Queiroz, coordenador nacional do programa Saúde Digital pelo Ministério da Saúde, confirmou o papel de destaque de Piripiri. “Trouxemos seis países para vivenciar essa realidade. A prefeita é uma verdadeira visionária, e hoje, Piripiri é um modelo de saúde digital para o país”, afirmou.
Os visitantes estrangeiros expressaram seu entusiasmo com a experiência. Bernardina Rosa, assessora do Ministro da Saúde de Moçambique, considerou a visita uma “oportunidade única” e prometeu levar as lições aprendidas para seu país. Quintino Tomás Mendes, diretor nacional de Telemedicina da Guiné-Bissau, elogiou a recepção e a viabilidade de implementação do programa. Osvaldo Ceita, de São Tomé e Príncipe, classificou o programa como “revolucionário, com dados fantásticos e o à saúde garantido”. Melinda Aurora, de Cabo Verde, destacou a dimensão do projeto, que supera o que já possuem.
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