A infestação de algas no Açude Caldeirão, principal fonte de água potável de Piripiri, foi tema de discussão na sessão da Câmara de Vereadores realizada nesta terça-feira, 6 de maio. Os parlamentares demonstraram preocupação com os impactos ambientais e sanitários do fenômeno. 2i1p2f
O aumento da vegetação aquática, como os aguapés, é comum após o período chuvoso. No entanto, segundo ambientalistas, o crescimento descontrolado pode estar associado à eutrofização — processo causado pelo excesso de nutrientes na água, geralmente oriundos de esgoto doméstico ou resíduos orgânicos, que favorece a proliferação dessas plantas. Esse desequilíbrio compromete a qualidade da água e afeta a vida aquática.
O vereador Domingos Carvalho chamou a atenção para a recorrência do problema. “Esse fenômeno acontece todos os anos e precisa ser observado com mais cuidado”, alertou.
Já o vereador Alan Osório cobrou providências do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), responsável pela gestão do reservatório. “Além dos moradores das margens, toda a população de Piripiri precisa ter o à água de qualidade. Por isso, é necessário um acompanhamento contínuo”, defendeu.
Osório também mencionou uma nota divulgada pela Prefeitura de Piripiri, que informou estar acompanhando o caso, apesar de o açude ser de competência federal. Entre as ações realizadas pelo município estão a limpeza das margens, campanhas de educação ambiental, instalação de placas de preservação e o monitoramento de focos de poluição no entorno do reservatório.
Diante da gravidade do tema, o presidente da Câmara, vereador Euler Monteiro, sugeriu a realização de uma audiência pública para aprofundar o debate e buscar soluções conjuntas com autoridades ambientais e representantes da sociedade civil.
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